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Nossos pacientes
Destaques Capital Social e de Relacionamento
88%
DOS HOSPITAIS
acreditados são de excelência (ONA 3 e internacional)
1,6
milhão DE BENEFICIÁRIOS
diretos e indiretos em projetos sociais
44
HOSPITAIS
com certificação
UTI Top Performer
e UTI Eficiente
R$ 17,5
milhões INVESTIDOS
em projetos sociais
Nota: Neste capítulo, fornecemos uma visão contextual de impactos identificados em processo de avaliação de impacto para o tema Desempenho Econômico. Para tanto, foi descrita a relevância destes impactos para nossos negócios, suas medidas de gerenciamento e eficácia e envolvimento com stakeholders Foram relatados contextualmente os impactos positivos reais positivos, sendo estes: Melhoria de atendimento e infraestrutura do sistema de saúde brasileiro (págs. 88 a 98); Geração de empregos, recolhimento de impostos e estímulo da economia (págs.105 e 106); e desenvolvimento dos fornecedores (págs. 99 a 102). Identificamos como impacto negativo real a "Impactos decorrentes de falta de aderência de requisitos ESG de fornecedores (págs. 99 a 102) [GRI 3-3].
Cuidado centrado no paciente
GRI 2-6, 3-3
Assegurar a melhor experiência possível para nossos pacientes e seus familiares durante sua permanência conosco é parte do nosso compromisso na Rede D’OR. Para tanto, adotamos um modelo de cuidado em que o paciente está no centro de tudo por receber nossos serviços do Core Business, compondo o dowstream em nossa cadeia de valor [GRI 2-6]. Uma equipe multiprofissional, liderada por uma equipe médica, se dedica a atingir o resultado esperado ao mesmo tempo em que monitora a qualidade técnica do cuidado assistencial e a satisfação do atendimento. Como objetivo final, esperamos alcançar o desempenho financeiro desejado e, ao mesmo tempo, gerar valor para nossos usuários.
Mantemos uma Política de Cuidado Centrado no Paciente, descrita por um grupo de trabalho, como preconiza a metodologia da Joint Commission International (JCI) e um Comitê de Experiência do Paciente que atua permanentemente na definição de estratégias para a melhoria da experiência do paciente, seus familiares e colaboradores. Para tanto, o Comitê se apoia em informações de qualidade percebida e da interação com lideranças institucionais e comissões de prontuário, cuidados paliativos e óbito. Os projetos são implantados por grupos de trabalho com foco na temática.
Hospital Estadual da Criança
Administrado pela Rede D’Or São Luiz desde 2013, o Hospital Estadual da Criança comemora 10 anos de excelência em atendimento pediátrico. Localizado na Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a unidade é referência em transplantes e tratamentos oncológicos e cirúrgicos e já realizou mais de 250 mil atendimentos. O hospital foi viabilizado por meio de uma parceria firmada em 2012 entre a empresa e a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, para gerenciar a nova unidade por meio do Instituto D’Or de Gestão de Saúde Pública.
O Hospital da Criança ocupa o prédio do antigo Hospital Rio de Janeiro, unidade privada da Rede D’Or, que foi cedida pela empresa para prestar serviços públicos aos pacientes do SUS por meio de uma Organização Social de Saúde (OSS). O hospital é a primeira unidade pediátrica do Rio de Janeiro voltada para procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e conta com instalações modernas e totalmente adaptadas para o atendimento de pediatria. Os pacientes são encaminhados ao Hospital Estadual da Criança por meio do Sistema de Regulação do Estado do RJ, uma vez que não são realizados atendimentos de emergência.
O alto volume no número de atendimentos continuou a impactar nosso Índice Net Promoter Score (NPS) em 2023, que, apesar de ser superior ao ano anterior (59 contra 56 em 2022), ainda está abaixo de nosso índice de 2021, que foi de 64. Seguimos comprometidos com a meta de atingir a zona de excelência do NPS no desempenho de todos os hospitais Star até 2030. Contamos com o apoio de nossa Ouvidoria, que atua com as unidades em modelo consultivo para auxiliar na recuperação quando é identificado um NPS em queda e estamos implementando uma série de ações para consolidar a cultura da experiência do paciente na Companhia. Em 2023 retomamos o crescimento no NPS e dos demais indicadores de qualidade percebida, que são diretamente afetados pelo alto volume de atendimento das unidades. Como reconhecimento de nossos esforços, fomos mais uma vez indicados ao Experience Awards, que certifica empresas com o maior NPS do Brasil [GRI 2-25, 3-3].
Em busca da melhoria contínua de nossos serviços, contamos ainda com ferramentas de avaliação da satisfação do paciente e do colaborador, e de monitoramento dos indicadores de qualidade assistencial. Como exemplo podemos citar os relatórios gerenciais (correlação de Pearson, indicadores de HCAHPS e IS segmentados), com dados detalhados de forma a facilitar a identificação de falhas e, consequentemente, aprimorar o nível de nossa atuação. No último ano, desenvolvemos dashboards para melhor gestão dos nossos indicadores da área e investimos no upgrade da Requestia, uma ferramenta específica para gestão de demandas, o que nos permitiu refinar a tipologia dos casos, a integração com o software de pesquisa e o desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de ações de melhoria. De forma inédita, em 2023 também estabelecemos um conselho consultivo com clientes para um trabalho de cocriação de jornadas de atendimento [GRI 2-25, 3-3].
Desde 2015 as unidades hospitalares possuem comitês de melhoria com a participação das equipes assistenciais e de apoio, com o objetivo de avaliar, de forma conjunta, as demandas registradas na ouvidoria pelos clientes, os indicadores e depoimentos da pesquisa de satisfação para proposição de estratégias e ações de melhoria para uma melhor entrega dos serviços aos pacientes.
Entre janeiro e dezembro de 2023, alcançamos o número de mais de meio milhão de pesquisas respondidas por nossos usuários. Foram recebidas 104.625 demandas por meio de nossa Ouvidoria, entre reclamações, elogios e sugestões. Desse total, 79.687 se referem a reclamações, todas tratadas e devolvidas ao cliente [GRI 2-25, 3-3].
Transplantes
Para muitas pessoas, o transplante de órgãos surge como única possibilidade de tratar suas doenças e de obter uma vida com maior qualidade. Por isso, como centro de referência em transplantes no Brasil, publicamos um Manual de Doação de Órgãos e Tecidos, disponível em nosso site, para informar as famílias e orientá-las sobre todo o processo, desde como é organizado o Sistema Nacional de Transplantes, até os exames clínicos necessários para identificar possíveis doadores. Esperamos, assim, poder contribuir para o aumento da doação de órgãos no Brasil e poder salvar vidas a partir dessas doações.
Possuímos um amplo programa de transplantes na nossa rede – renal, pulmonar, cardíaco e hepático –, para os quais temos todo um extenso material de orientação ao paciente candidato ao transplante e ao paciente transplantado. Em 2023, o nosso programa de transplante renal atingiu o marco histórico de 150 procedimentos realizados pelo nosso Hospital São Rafael, um dos poucos centros habilitados e autorizados para o procedimento no estado da Bahia. Já o programa de transplante cardíaco, existente desde 2017, passou a contar com o Hospital Copa D’Or, que recebeu certificação e habilitação do Ministério da Saúde para a realização do procedimento em 2023, mesmo ano em que foi realizado também o primeiro transplante de pulmão na unidade.
Segurança do paciente
GRI 3-3, 416-1, 416-2
Nossa política de segurança do paciente está alinhada às seis metas internacionais de segurança do paciente estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e às diretrizes do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Com o apoio de uma sistemática de monitoramento e gerenciamento de riscos, identificamos ocorrências no atendimento e adotamos medidas para a minimização da ocorrência de eventos adversos, fortalecendo a cultura de segurança em todos os nossos hospitais
Avaliamos os impactos na saúde e segurança dos pacientes em 100% dos nossos serviços, por meio dos indicadores estabelecidos pela OMS, que são monitorados periodicamente pelas equipes assistenciais. Uma das ferramentas que utilizamos é o acompanhamento contínuo de eventos adversos registrados, como, por exemplo, a queda de um paciente durante um exame ou a dosagem errada de um medicamento. Todos os hospitais devem comunicar eventos do tipo para a análise adequada do fato e o estabelecimento de um plano de ação para minimização da ocorrência. Danos causados aos pacientes por cuidados inseguros é um grande e crescente desafio global de saúde e uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. E a maioria dos danos que ocorrem são evitáveis.
No período, participaram do projeto UTIs Brasileiras, 707 hospitais do Brasil, dos quais 58 (8%) são da Rede D’Or. Entre as 234 UTIs reconhecidas como Top Performer, 78 (33%) são da Rede D’Or, ou seja, uma em cada três UTIs premiadas com a distinção são nossas.
Em 2023, tivemos 156 casos de não conformidade com leis em relação aos impactos na saúde e segurança que resultaram em penalidade, sendo 82 casos de erro médico e 74 casos de falha na prestação de serviços. O aumento dos casos em relação ao ano anterior (62 em 2022) pode ser explicado devido ao represamento das decisões judiciais ocasionadas pelo período de Pandemia pela COVID-19, que retardou os julgamentos e andamentos dos processos, bem como pelo aprimoramento no cadastramento das informações no novo sistema de acompanhamento processual da companhia. Não tivemos casos que resultaram em advertência e/ou multa e nem de não conformidade com códigos voluntários [GRI 416-2]. Como parte de uma iniciativa internacional de aprimoramento da segurança do paciente e qualidade dos cuidados, realizamos nove workshops “Dano Zero” (dois deles em 2022), sem do quatro no estado do Rio de Janeiro, dois em São Paulo, um na Bahia, um em Pernambuco e um no Distrito Federal. Anualmente é realizada uma pesquisa para aferir o grau de percepção da cultura de segurança do paciente na rede, por meio de instrumento de pesquisa da Healthcare Research and Quality (AHRQ). O objetivo foi explorar como o conhecimento e a tecnologia podem apoiar a jornada dos hospitais nessa direção. Em 2023, contamos com a participação de 48.560 profissionais de 68 hospitais (próprios e sob gestão). Como resultado, 67% dos participantes reconheceram a segurança do paciente em sua unidade como excelente ou muito boa.
O fruto da aplicação dos quatro pilares do programa de qualidade é uma cultura de alta segurança para o paciente e a democratização do padrão de qualidade em toda a nossa rede. Assim, temos evoluído constantemente em nossos indicadores. Exemplo disso é o reconhecimento no projeto UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva (Amib), concedido às unidades de terapia intensiva de todo o país como certificações UTI Top Performer e UTI Eficiente, que indicam as unidades que obtiveram alta ou boa performance, respectivamente, no ano. Em 2023, participaram desse projeto 707 hospitais do Brasil, dos quais 58 (8%) são da Rede D’Or; e 1.980 UTIs, das quais 195 (9,85%) são da nossa Companhia. Entre as 234 UTIs reconhecidas como Top Performer, 78 (33%) são da Rede D’Or, ou seja, uma em cada três UTIs premiadas com a distinção são nossas.
Em relação à Qualidade Técnica, identificamos como principais desafios o contínuo aprimoramento dos padrões de qualidade, aliado à expansão das atividades e ao aumento do tamanho da nossa rede de unidades, absorvendo mais hospitais. Outro desafio, comum à maior parte das organizações de saúde, é a carência de mão de obra especializada. Nesse sentido, buscamos mitigar o problema por meio da formação de profissionais no IDOR. Por fim, temos ainda o desafio de mostrar à sociedade o valor dessa nova cultura de qualidade, baseada na aderência a padrões e protocolos, e o quanto isso impacta positivamente o atendimento dos pacientes [GRI 3-3].
Excelência na qualidade
GRI 3-3
Para oferecer um ambiente mais seguro para o tratamento dos nossos pacientes e os melhores desfechos possíveis, de acordo com o perfil de cada caso, mantemos um estruturado Programa de Qualidade e Segurança do paciente, baseado nos pilares de governança clínica, conforme figura a seguir:
Qualidade Técnica
Melhoria do Desempenho
Gestão por Processos
Gestão IQT
Acurácia de Indicadores
Remuneração Variável
Ciclos de Melhoria
Visitas Técnicas e Manual de Práticas
Gestão
da Qualidade
Gestão de documentos
Práticas assistenciais
Desenvolvimento profissional
Eventos e campanhas
Direcionadores Externos
Certificações
Interface Anahp
Avaliação das práticas de segurança do paciente - Anvisa
Segurança
do Paciente
Gestão de riscos
Notificação de eventos
Pesquisa de percepção, cultura e segurança
Experiência do paciente
Auditorias clínicas
Protocolos clínicos
e de segurança
robustos
elaborados por especialistas próprios
e disponíveis para todos
os nossos hospitais
Gestão da qualidade
Nossas práticas assistenciais são avaliadas continuamente por meio de visitas técnicas nas unidades e em auditorias. Os resultados são compartilhados a cada mês nas Reuniões de Melhores Práticas. Para aprimorar os processos das unidades e, em consequência, promover a melhoria do desempenho de cada uma delas e de toda a Companhia, realizamos também visitas de benchmarking entre as unidades para compartilhamento de informações e de experiências.
Buscando aperfeiçoar as competências técnicas dos profissionais atuantes nos escritórios de qualidade, mantemos um Programa de Desenvolvimento de Avaliadores da Qualidade. Desde o início do projeto, em 2021, tivemos a participação de 53 profissionais envolvidos nas Visitas Técnicas da Qualidade Corporativa, que são feitas de forma presencial, híbrida ou remota. A partir do atendimento a requisitos definidos para participação dos profissionais, os avaliadores progridem em categorias: trainee, júnior, pleno e sênior [GRI 3-3].
Ao final da programação de visitas técnicas de 2023, o time passou a contar com cinco avaliadores sêniores, oito avaliadores plenos, oito avaliadores júniores e 22 avaliadores trainees. Desde o ano passado, evoluímos com a participação multiprofissional, incorporando ao grupo oito especialistas nas seguintes áreas de atuação: anestesia, serviço de controle de infecção hospitalar, nutrição, farmácia e gerenciamento do corpo clínico. Em 2023, tivemos a adesão de mais quatro especialistas, nas áreas de serviço de controle de infecção hospitalar, farmácia e transplante.
Outra iniciativa de destaque no ano foi a realização do Workshop de Qualidade para os profissionais dos escritórios de 52 hospitais (27 em São Paulo/SP, 22 no Rio de Janeiro/RJ e 4 em Recife/PE), com foco em Gestão por Processos e Ferramentas de Qualidade.
Nossa gama de protocolos clínicos e de segurança é robusta e difundida amplamente. Possuímos atualmente 73 desses protocolos elaborados por especialistas da própria Rede D’Or, sendo que 71 já foram publicados e estão disponíveis para todos os hospitais.
Parece haver um consenso de que se alguns procedimentos utilizados no treinamento da aviação, como aprendizado obrigatório baseado em simulação, protocolos padronizados, listas de verificação e instruções da tripulação, fossem transferidos para a área da saúde, o resultado seria não apenas uma grande melhoria no atendimento ao paciente, mas uma queda acentuada nas taxas de mortalidade. Assim sendo, iniciamos em 2023 uma parceria com um piloto da aviação para discussão de Gerenciamento de Recursos da Tripulação, com o objetivo de minimizar as chances de um acidente causado por falha humana. Já foram realizados três cursos com as principais lideranças dos hospitais São Luiz São Caetano, São Luiz Anália Franco, Niterói D’Or, Memorial São José e Esperança Olinda.
Melhoria do desempenho
GRI 3-3
Ancoramos toda a gestão da Rede D’Or em processos em que cada unidade do negócio (emergência, UTI, unidade de internação, centro cirúrgico, entre outros) define a cadeia de clientes, fornecedores, as tarefas a serem executadas, os possíveis perigos, riscos e barreiras, e os indicadores para monitoramento do processo. Contamos com um painel de 50 indicadores de qualidade técnica, 24 indicadores para pacientes adultos e 26 indicadores para a linha materno-infantil, que acompanhamos em nossos hospitais e que permitem a análise do processo e desfecho dos pacientes internados.
Divulgamos publicamente os sete indicadores mais importantes, que são os de letalidade, pneumonia associada à ventilação mecânica, tempo médio de permanência em UTI adulto, taxa de reinternação em UTI, infecção primária da corrente sanguínea (associada ao uso de cateter venoso profundo), infecção do trato urinário (associada ao uso de sonda) e lesão por pressão. Todos os resultados são analisados a fim de que possamos continuar a aprimorar nossos processos. Cabe ressaltar que temos sido destaque nos rankings elaborados pela Anahp; no selo UTI Top Performer, atribuído pela Amib e pela Epimed Solutions e pelo grupo de hospitais acreditados pela metodologia da JCI.
Os indicadores são também auditados internamente para avaliação da acuracidade de dados. Para 2023, temos expectativa de implementar um processo de avaliação externa por entidades independentes. Analisando os resultados dos Indicadores de Qualidade Técnica (IQT) da Rede D’Or em 2023, vemos a evolução dos nossos resultados, com redução de 4,16% na média de permanência em UTI adulto, 11,11% na taxa de letalidade padronizada; 24,10% na densidade de incidência de infecção primária da corrente sanguínea, 10,61% na densidade de incidência de infecção do trato urinário associado ao uso de cateter, 41,36% na densidade de incidência de pneumonia associada a ventilação e 38,46% na densidade de incidência de lesão por pressão em relação ao ano de 2022.
Vale considerar que, entre 2019 e 2023, tivemos um aumento expressivo de hospitalares participantes do Quali D'Or Indicadores perfil adulto (76%, passando de 37 para 65¹),, o que também aumenta o desafio de adoção de práticas nas novas unidades para garantir o padrão da Rede D’Or. Manter os resultados nesses níveis, mesmo com a integração de tantas novas unidades, com destaque também quando comparados a referenciais externos, demonstra a importância do pilar Qualidade Técnica para nossa Companhia.
Cases de sucesso são registrados no Manual de Práticas Assistenciais da Rede D’Or, elaborado com a colaboração de profissionais especialistas de hospitais de todo o Brasil. Em 2023, aplicamos a segunda edição do material em 69 unidades hospitalares, abordando boas práticas de qualidade e segurança e requisitos de atendimento às legislações.
O estabelecimento de um manual de padronização é uma importante ferramenta para a avaliação interna do desempenho dos nossos hospitais, contribuindo para a melhoria do desempenho e como preparação para os processos de acreditação. São reconhecidos os hospitais que obtêm percentual de adequação geral maior ou igual a 75%. Os ciclos de visitas técnicas de avaliação dos padrões do Manual de Práticas Assistenciais acontecem a cada dois anos. São reconhecidos os hospitais que obtêm percentual de adequação geral maior ou igual a 75%. Em 2023, as cinco unidades que tiveram melhor desempenho foram: Hospital São Luiz São Caetano, Hospital São Luiz Anália Franco, Hospital Vila Nova Star, Hospital Assunção e Hospital São Luiz Morumbi. Em 2024, será adotada a terceira edição do Manual de Práticas Assistenciais da Rede D’Or, após um processo de revisão. As unidades devem utilizar estes padrões para preparação da avaliação que vai acontecer em 2025 [GRI 3-3].
1Considerando os hospitais próprios e administrados.
Vale considerar que, entre 2019 e 2023, tivemos um aumento expressivo de unidades hospitalares participantes do Quali D'Or Indicadores perfil adulto (76%, passando de 37 para 65¹)
Contamos com um painel de
PARA PACIENTES ADULTOS
PARA A LINHA MATERNO-INFANTIL
Indicadores de Qualidade Técnica1
Indicadores de qualidade técnica (IQT) | 2023² | 2022 | 2021 |
---|---|---|---|
Tempo médio de permanência UTI adulto (dias) | 5,07 | 5,29 | 6,29 |
Densidade de incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica em UTI adulto - PAV (por mil) | 1,12 | 1,91 | 2,92 |
Densidade de incidência de infecção primária da corrente sanguínea associada a cateter venoso central em UTI adulto - IPCS (por mil) | 0,63 | 0,83 | 1,56 |
Densidade de incidência de infecção do trato urinário associada a cateter vesical de demora em UTI adulto - ITU (por mil) | 0,59 | 0,66 | 0,73 |
Densidade de incidência de lesão por pressão em pacientes adultos (por mil) | 0,23 | 0,39 | 0,64 |
Taxa de reinternação em unidades fechadas em até 24 horas (UTI adulto) (%) | 0,28 | 0,34 | 0,33 |
Taxa padronizada de letalidade hospitalar (UTI adulto) | 0,40 | 0,45 | 0,68 |
¹ Quanto menor o valor, melhor o resultado.
² Valores reportados para 2023 consideram hospitais próprios e administrados. Nos anos anteriores reportávamos somente hospitais próprios.
Direcionadores externos
Na Rede D’Or, utilizamos a acreditação como um direcionador externo da qualidade dos serviços prestados pela Companhia. Atualmente, temos um total de 60 hospitais acreditados. Os demais estão em fase de preparação (as unidades precisam ter, no mínimo, um ano de integração para serem devidamente avaliados). Dentre os acreditados, 53 são considerados de excelência (ONA 3 ou certificação internacional). A qualidade de nosso desempenho hospitalar pode ser observada na relevância de nossos números em acreditações nos cenários nacional e internacional.
Em dezembro de 2023, o Brasil possuía 53 hospitais acreditado pela metodologia Joint Commission International (JCI). Deste total, 17 são da Rede D’Or, ou seja, 32%. A metodologia da Organização Nacional de Acreditação registrava 414 hospitais acreditados, sendo 8% pertencentes ao nosso Grupo. Ainda temos oito unidades acreditadas como Diamante pela metodologia Qmentum Internation; uma unidade acreditada pela National Integrated Acreditation for Healthcare Organizations (NIAHO) e uma unidade acreditada pela Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía (ACSA). O hospital Memorial Arthur Ramos de Maceió foi o primeiro hospital da América Latina acreditado ACSA nível excelente.
dos hospitais acreditados são de excelência (ONA 3 e internacional
Joint Commission International
Reconhecida como a mais rigorosa na acreditação e certificação da qualidade de atendimento de saúde e segurança do paciente.
% hospitais acreditados | 2023 | 2022 | 2021 | 2020 | 2019 | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
82% | 83% | 80% | 77% | 75% | 79% | 80% | 81% | 86% | 79% | 65% | 50% | 50% | 57% | |
2023 | 2022 | 2021 | 2020 | 2019 | 2018 | 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | |
ONA 1 e 2 | 7 | 8 | 6 | 3 | 5 | 6 | 10 | 11 | 10 | 8 | 7 | 3 | 3 | 3 |
ONA 3 | 26 | 25 | 24 | 19 | 16 | 13 | 7 | 4 | 4 | 6 | 6 | 6 | 4 | 3 |
Qmentum, Niaho e ACSA | 10 | 9 | 11 | 12 | 10 | 7 | 7 | 7 | 7 | 2 | 1 | 1 | 1 | 1 |
JCI | 17 | 15 | 10 | 7 | 5 | 4 | 4 | 4 | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 1 |
As flutuações encontradas em 2023 devem-se ao upgrade de certificações em algumas unidades hospitalares, como, por exemplo, um hospital com certificação ONA 1 e 2 conquistou ONA 3 em 2023.
Acreditações
¹ Considerando os hospitais próprios e administrados.
Compartilhando boas práticas
Ao longo do ano, promovemos e participamos de diversas ações com a finalidade de promover engajamento e disseminar a cultura de boas práticas de qualidade em toda nossa Companhia.
Para alcançar as diferentes áreas, contamos com o Programa Compartilha, que incentiva a disseminação da cultura de forma transversal, abrangendo as diferentes áreas. Anualmente, promovemos também uma Mostra de Qualidade, em que as boas práticas são apresentadas como trabalhos científicos.
Em 2023, tivemos a 5ª edição do evento, com a participação de 52 hospitais e três parceiros (IDOR, Mederi Saúde e Núcleo de Transplante). Foram 469 trabalhos inscritos, em sete eixos temáticos: melhoria de processos, práticas inovadoras, cultura de segurança, experiência do paciente, casos clínicos, iniciativas de valor em saúde e diminuição de desperdício. Tivemos 86 profissionais que avaliaram os trabalhos e selecionaram 42, sendo 20 para apresentação em posters e 22 para apresentação oral em uma banca julgadora composta por especialistas.
O trabalho vencedor, do eixo iniciativas de valor em saúde, foi “Saving em anestesia: análise custo-efetiva de um cuidado padronizado e gerenciado de uma equipe institucional”. Os hospitais São Luiz Itaim (SP), São Rafael (BA) e Vila Nova Star (SP) foram reconhecidos com o maior número de trabalhos classificados. Devido ao alto nível dos materiais inscritos, o conteúdo está sendo convertido em artigos destinados a publicações científicas.
Em outra frente, contamos com um conjunto de Câmaras Técnicas e Grupos Técnicos de Trabalho para discussão e atualização de nossas equipes em temas como infectologia, terapia intensiva, emergência, cirurgia e anestesia, unidades de internação, central de material de esterilização, curativos e coberturas. Vale também destacar a promoção de eventos científicos e o debate das melhores práticas entre as nossas unidades, visando uma análise conjunta sobre como um mesmo protocolo ou prática podem ser aplicados ou interpretados de diferentes formas, em adaptação à infraestrutura. As melhores iniciativas são premiadas em um concurso realizado anualmente.
Os hospitais São Luiz Itaim (SP), São Rafael (BA) e Vila Nova Star (SP) foram reconhecidos com o maior número de trabalhos classificados