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Gestão ambiental
Nossa preocupação com o meio ambiente está expressa nos direcionadores estratégicos da Companhia, no Código de Conduta, assim como faz parte do nosso Planejamento Estratégico ESG e compõe os objetivos e metas de desempenho da organização e dos executivos. Temos uma Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, que traz as diretrizes em relação ao tema e norteia nossas ações.
Atuamos para disseminar o uso racional dos recursos naturais e desenvolvemos projetos para reduzir seu consumo, de forma a mitigar nosso impacto ambiental. Para monitorar o consumo de recursos naturais, dispomos de uma ferramenta (Resource Advisor, da Schneider Electric), que possibilita o controle do consumo de água e energia nas unidades hospitalares em tempo real. A ferramenta agrega em uma única plataforma todos os indicadores ambientais, facilitando a gestão e substituindo os sistemas internos de KPIs. Além da ferramenta de coleta de dados ambientais, dispomos de uma ferramenta de gestão ESG que integra as principais metodologias de relato de sustentabilidade.
do consumo de energia proveniente de fontes renováveis
no total de resíduos perigosos gerados
no total de resíduos gerados
133
unidades
inventariadas
71
unidades
aderiram ao mercado livre de energia
Energia
GRI 3-3, 302-1, 302-2, 302-3, 302-4, 302-5
Para o funcionamento dos nossos sistemas de iluminação, climatização, aquecimento, bombeamento de água, elevadores e equipamentos médicos, utilizamos prioritariamente energia fornecida pelas concessionárias. Somente quando necessário, seja por falta de energia elétrica da concessionária ou para manutenção dos equipamentos, os geradores de energia elétrica são acionados.
Monitoramos mensalmente o consumo de energia em todas as unidades hospitalares em tempo real (Resource Advisor), auxiliando no consumo consciente e economia de energia.
Esse é um tema material considerado estratégico, segundo nosso Planejamento Estratégico ESG.
Consumo de energia dentro da organização
GRI 302-1, 302-3, SASB HC-DY-130a.1
Energia não renovável
Consumo de energia - fontes não renováveis [GRI 302-1] | 20239 | 20228,9 | 20219 | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
MWh5 | GJ4 | MWh5 | GJ4 | MWh5 | GJ4 | |||
Eletricidade3 | Eletricidade convencional (Mercado Cativo / Concessionária)3 | 12.641,66 | 45.409,98 (63%) | 18.672,55 | 67.221,17 (72%) | 47.846,39 | 172.247,00 (89%) | Comparação ao reporte anterior7 |
Diesel (geradores) | 7.517,75 | 27.063,91 (37%) | 7.183,97 | 25.862,29 (28%) | 5.652,06 | 20.347,43 (11%) | ||
Total eletricidade | 20.159,41 | 72.573,89 (34%) | 25.856,52 | 93.083,46 (42%) | 53.498,45 | 192.594,43 (60%) | ||
Aquecimento | Diesel | 195,06 | 702,22 (0%) | - | - | - | - | |
Gasolina | 1.447,11 | 5.209,61 (4%) | - | - | - | - | ||
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) | 5.420,90 | 19.515,22 (14%) | 5.634,30 | 20.283,46 (16%) | - | - | ||
Gás natural | 32.168,27 | 115.805,76 (82%) | 30.200,77 | 108.722,77 (84%) | 35.498,08 | 127.793,10 (100%) | ||
Total aquecimento | 39.231,34 | 141.232,81 (66%) | 35.835,07 | 129.006,24 (58%) | 35.498,08 | 127.793,10 (40%) | ||
Resfriamento e vapor para consumo e autogeração com uso de combustíveis não consumidos1 |
N/A | |||||||
Venda de energia1 | N/A | |||||||
Total de energia - fontes não renováveis | 59.390,75 | 213.806,70 | 61.691,58 | 222.089,70 | 88.996,54 | 320.387,53 | ||
Intensidade fontes não renováveis (GJ/pac.dia) [GRI 302-3] ⁷ | 0,076 | 0,083 | 0,078 | Reduziu |
Energia renovável
Consumo de energia – fontes renováveis [GRI 302-1] | 20239 | 2022 8, 9 | 20219 | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
MWh5 | GJ4 | MWh5 | GJ4 | MWh5 | GJ4 | Comparação ao reporte anterior 2 | ||
Eletricidade 3 | Eletricidade convencional (Mercado Cativo / Concessionária) 3 | 50.566,64 | 182.039,90 (16%) | 248.588,90 | 380.919,95 (39%) | 143.539,17 | 516.741,00 (64%) | |
Eletricidade incentivada (Mercado Livre de Energia) | 255.667,91 | 920.404,48 (84%) | 167.973,89 | 604.706,00 (61%) | 81.249,44 | 292.498,00 (36%) | ||
Total eletricidade | 306.234,55 | 1.102.444,38 (100%) | 416.562,79 | 985.625,95 (100%) | 224.788,61 | 809.239,00 (100%) | ||
Etanol | 14,83 | 53,37 (100%) | N/A | N/A | N/A | N/A | ||
Total aquecimento | 14,83 | 53,37 | N/A | N/A | N/A | N/A | ||
Resfriamento e vapor para consumo e autogeração com uso de combustíveis não consumidos¹ | N/A | |||||||
Venda de energia 1 | N/A | |||||||
Total de energia - fontes renováveis | 306.249,38 | 1.102.497,75 | 416.562,79 | 985.625,95 | 224.788,61 | 809.239,00 | ||
Intensidade fontes renováveis (GJ/pac.dia) GRI 302-3] 2 | 0,06 | 0,142 | 0,216 | Reduziu |
Consolidado
GRI 302-1, 302-3
Consumo de energia dentro da organização [GRI 302-1] | 2023 | 2022 | 2021 | ||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
MWh⁵ | GJ | MWh⁵ | GJ | MWh⁵ | GJ | Comparação ao reporte anterior7 | |
Fontes não renováveis | 59.390,75 | 213.806,70 (16%) | 61.691,582 | 222.089,70 (18%) | 88.996,54 | 320.387,53 (28%) | |
Fontes renováveis | 306.249,38 | 1.102.497,75 (84%) | 416.562,79 | 985.625,95 (82%) | 224.788,61 | 809.239,00 (72%) | |
Total | 365.640,13 | 1.316.304,45 | 478.254,37 | 1.207.715,65 | 313.785,15 | 1.129.626,53 | |
GJ/pac.dia [GRI 302-3] 2 | 0,136 | 0,224 | 0,294 | Reduziu |
1 Não se aplica (N/A). A Rede D’Or não consome combustíveis para processos de resfriamento, geração de vapor e não realiza venda de energia.
2 Houve redução gradativa na intensidade energética consolidada de unidades hospitalares quando comparado aos anos anteriores (aproximadamente -39% entre 2023 vs. 2022), ainda que o consumo absoluto tenha aumentado, o que reforça as ações de eficiência energética da companhia com sua meta de redução do consumo de energia (ver “Eficiência Energética” e “metas ESG”) [GRI 302-4]. Considerando que os hospitais representam praticamente 95% do consumo total da companhia, é necessário destacar que o consumo de eletricidade em mercado cativo vem reduzindo a cada ano com a adesão de unidades no Mercado Livre de Energia (MLE) o que, em contrapartida, faz com que o consumo de eletricidade renovável aumente a cada ciclo de reporte. A adesão ao MLE é uma estratégia da companhia em que esta ação é impulsionada por uma meta específica (ver o tópico “Metas ESG”). Com isto, alinhado ao compromisso ambiental da companhia, é possível verificar que nossa matriz energética de consumo de energia dentro da organização está em cerca de 80% proveniente de energias renováveis e 20% de energias não renováveis, destacando-se que a composição de energia renovável em relação à não renovável vem sendo favorecida a cada ano.
3 O consumo de energia elétrica cativa (renovável e não renovável) é estimado com base no consumo total e consumo de mercado livre de energia, em que “consumo total de energia elétrica (cativa) = consumo total de energia elétrica – consumo total de energia elétrica de mercado livre”. Em 2022, reportamos eletricidade sem separar entre renovável e não renovável, e havíamos reportado 1.052.847,12 GJ para 2022 e 981.486 GJ para 2021, uma vez que não tínhamos referência para esta segregação da eletricidade de mercado convencional. Neste ciclo, adotamos como referência o Balanço Energético Nacional Interativo (BEN), onde há a segregação do “Fluxo Elétrico da Oferta Interna de Energia” por energia elétrica renovável, não renovável e importada (no site, selecionar “1. Análise Energética e Dados Agregados” e “1.14. Fluxo Elétrico”). Desta maneira, adotamos como premissa estimar nossas fontes de consumo de energia elétrica a partir destes dados teóricos para energia renovável e não renovável. Sobre “energia elétrica de importação”, consideramos como não renovável, por prevenção, uma vez que não se tem rastreabilidade da fonte [GRI 2-4]. O consumo de eletricidade proveniente de Mercado Livre de Energia contabiliza hospitais e outras unidades de negócios, como centros médicos (CEMEDs), sendo que estes podem estar localizados em unidades hospitalares. Contudo, o consumo em CEMEDs representa aproximadamente 2% do total, portanto é insignificante no montante total;
4 Até a publicação deste relatório não houve divulgação do fluxo elétrico para 2023. Desta maneira, adotamos como referência a média do fluxo elétrico de 2020 a 2022, que será alterada no próximo reporte mediante divulgação do fluxo elétrico de 2023. Deste modo, foi considerada oferta de 80% de eletricidade renovável e 20% de não renovável (que contempla energia importada), logo estimamos total de 182.039,90 GJ de fontes renováveis (163.972,56 GJ de hospitais) e 45.509,98 GJ de fontes não renováveis (40.993,14 GJ de hospitais). Em 2022, foi ofertado 85% de energia renovável, 12% não renovável e 3% importação (15% não renovável total), respectivamente, logo estimamos total de 380.919,95 GJ de fontes renováveis (376.165,73 GJ de hospitais) e 67.221,17 GJ de fontes não renováveis (66.382,19 GJ de hospitais). Em 2021, foi ofertado 75% de energia renovável, 22% não renovável e 3% importação (25% não renovável total), logo estimamos total de 516.741,00 GJ de renovável (512.489,48 GJ de hospitais) e 172.247,00 GJ de não renovável (170.829,83 GJ de hospitais).
5 O fator de conversão de energia de GJ para MWh é tal que 1kWh = 0,001 MWh e 1 kWh = 0,0036 GJ;
6 A intensidade de energia dentro da organização foi retificada de 0,82 GJ/pac.dia para 0,294 GJ/pac.dia para 2021; para 2022, de 0,87 GJ/pac.dia para 0,224 GJ/pac.dia, pois foram identificadas duplicidades no racional anterior do denominador, e agora considera somente unidades hospitalares, pois “pac.dia” é um indicador específico para esta tipologia de negócios. [GRI 2-4].
7 Por ser uma métrica cujo denominador é específico para unidades hospitalares próprias, o cálculo de intensidade considera apenas esta tipologia de negócios. Em todo caso, a quantidade de energia de hospitais corresponde a praticamente 100% do valor total. Assim, foi considerado como numerador o consumo total estimado de energia dentro da organização em hospitais em 170.829,83 GJ (não renováveis) e 512.489,48 GJ (renováveis), totalizando 683.319,31 GJ para 2021; e 66.382,19 GJ (não renováveis) e 376.165,73 GJ (renováveis), totalizando 442.547,92 GJ para 2022; e 40.993,14 GJ (não renováveis) e 163.972,56 GJ (renováveis), totalizando 204.965,69 GJ para 2023. Ressaltamos que o consumo nas unidades hospitalares representa, em média, 95% do consumo total reportado no GRI 302-1, por isso optamos por reportar desta maneira. Reconhecemos que o ideal é haver o reporte separado, e consolidado, e vamos avaliar esta possibilidade para os próximos ciclos.
8 Os valores apresentados em 2022 para a Maternidade Star só foram considerados a partir de maio, mês em que a unidade começou a funcionar.
9 Foi considerado, para os M&As, o consumo a partir do mês da aquisição.
Consumo de energia fora da organização
GRI 302-2, GRI 302-3
Consumo de combustíveis para transporte upstream de fontes não renováveis (GJ) 1 | 2023 | 2022 | 20212 |
---|---|---|---|
GJ | GJ | GJ | |
Diesel | 413,97 (9,7%) | 41,37 (6,7%) | N.A |
Gasolina | 2.343,51 (54,9%) | 572,68 (93%) | N.A |
Gás Natural Veicular (GNV) | 1.511,35 (35,4%) | N.A | N.A |
Total | 4.268,83 | 614,05 | N.A |
Intensidade (GJ/pac.dia)⁴ | 0,00025 | 0,00014 | N.A |
1 Não houve consumo de energia fora da organização em categorias downstream;
2 Houve um aumento no consumo de combustíveis para transporte upstream de fontes não renováveis quando comparado ao ano anterior. Atribui-se este aumento à maior assertividade dos dados obtidos com as empresas terceiras quanto a este indicador.
3 Os dados de 2021 não eram reportados; seu reporte passou a ser realizado a partir de 2022. Os dados foram retificados...
4 Dados foram retificados de 0,19 GJ/pac.dia para 0,00014 GJ/pac.dia, pois foram identificadas duplicidades no racional do denominador, e agora considera somente unidades hospitalares, pois “pac.dia” é um indicador específico para esta tipologia de negócios. [GRI 2-4]
4 Por ser uma métrica cujo denominador é específico para unidades hospitalares próprias, o cálculo de intensidade considera apenas esta tipologia de negócios. Assim, foi considerado como numerador o consumo total de energia fora da organização em hospitais em 371,68 GJ para 2022; e 676,78 GJ para 2023.
Consumo de combustíveis para transporte upstream de fontes renováveis (GJ)¹ | 2023 | 2022 |
---|---|---|
GJ | GJ | |
Etanol | 1.507,36 (110%) | 1,79 (100%) |
1 A intensidade de energia não se aplica para este indicador uma vez que o consumo não foi realizado em uma unidade hospitalar.
Intensidade energética
GRI 302-3
Unidade de medida | 2023 | 2022 | 2021 |
---|---|---|---|
GJ/pac.dia | GJ/pac.dia¹ | GJ/pac.dia¹ | |
Intensidade energética dentro da organização1,2 | 0,136 (aprox.100%) | 0,224 (aprox.100%) | 0,294 (100%) |
Intensidade energética fora da organização1,2 | 0,00025 (aprox.0%) | 0,00014 (aprox.0%) | N.A |
Intensidade energética consolidada2 | 0,136 | 0,224 | 0,294 |
1 A intensidade de energia dentro da organização foi retificada de 0,82 GJ/pac.dia para 0,294 GJ/pac.dia para 2021; para 2022, de 0,87 GJ/pac.dia para 0,224 GJ/pac.dia, Ver mais detalhes na nota explicativa 6 do GRI 302-1. A intensidade fora da organização foi retificada em 2022, de 0,19 GJ/pac.dia para 0,00014 GJ/pac.dia. Ver mais detalhes na nota explicativa 3 do GRI 302-2 [GRI 2-4]. É possível notar que, até então, a energia fora da organização não é representativa em comparação à dentro da organização;
2 Por ser uma métrica cujo denominador é específico para unidades hospitalares próprias, o cálculo de intensidade considera apenas esta tipologia de negócios. De qualquer maneira, a quantidade de energia de hospitais corresponde a praticamente 100% do valor total. Ver mais detalhes na nota explicativa 2 do GRI 302-1 e na nota explicativa 4 do GRI 302-2.
Mercado livre de energia
GRI 3-3
Em 2023, alcançamos a marca de mais de 90% do nosso consumo proveniente de fontes renováveis a partir do Mercado Livre de Energia (MLE). Essa meta integra o Planejamento Estratégico ESG da Rede, que norteará as nossas ações até 2030. A iniciativa de migração do consumo de eletricidade do mercado cativo para o livre teve início em 2019, com os hospitais São Lucas (SE) e UDI (MA), e se estendeu ao longo de 2020 e 2021 com os hospitais Perinatal Barra e Laranjeiras (RJ), Santa Cruz (PR), Aliança (BA), São Carlos (CE), Balbino (RJ), Biocor (MG), Nossa Senhora das Neves (PB) e Novo Atibaia (SP).
Em 2023, demos sequência ao plano de migração de mais 27 unidades consumidoras, num total de 13 MW médios de energia incentivada contratada (eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas). Possuímos atualmente 71 unidades consumidoras no Mercado Livre de Energia (alocadas em 66 hospitais e centros médicos), o equivalente a 35 MWm, e temos a meta de alcançar 74 unidades consumidoras até 2025.
As unidades que consomem energia incentivada são reconhecidas com o Certificado Internacional de Energia Renovável (I-RECs), e possuem relatórios de consumo de energia incentivada, aplicado internacionalmente para rastrear atributos ambientais e comprovar que a energia elétrica consumida pela empresa é proveniente de fonte 100% limpa.
Os dados de consumo de energia provenientes de Mercado Livre de Energia podem ser verificados no “GRI 302-1 – consumo de energia renovável”. Possuímos uma meta sobre MLE no tema material “Energia”, que pode ser vista no capítulo “Metas ESG”.
Eficiência Energética
GRI 3-3, 302-3, 302-4, 302-5
Promovemos o consumo consciente e eficiente de energia por meio do Programa de Eficiência Energética, que abrange ações em energia elétrica, água e gás combustível. Dentre os projetos existentes no programa, destacamos o Projeto de Eficiência Energética em Centrais de Água Gelada (CAGs), cujo principal foco é garantir a eficiência deste sistema, otimizando a infraestrutura, operação e monitoramento de trabalho, contando também com algoritmos de inteligência artificial e machine learning, buscando a melhor performance do equipamento para redução do consumo de energia.
Contamos atualmente com 23 projetos de Eficiência Energética na CAG em operação, sendo 20 contratos vigentes, cinco em implementação e três em contratação, além de outros 32 mapeados como possíveis de serem aplicados. Cada um desses projetos passa por uma criteriosa análise de viabilidade econômico-financeira e técnica por parte da equipe corporativa de engenharia e manutenção da Companhia antes de ser efetivamente implementado.
Em 2023, nos 15 projetos em operação nas CAGs, foi registrada uma redução no consumo de energia elétrica de 16,9% (5.257,40 MWh), em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado pode ser visto na meta do tema material "Energia", no tópico "Metas ESG". A redução equivale a 394,3 toneladas de CO2 evitadas e representa uma economia líquida de R$ 1.625.172,07 [GRI 3-3, 302-4].
O Hospital São Luiz Itaim (SP), por exemplo, contratou em 2023 um robusto programa de eficiência energética. Um especialista, apoiado por uma equipe remota de engenheiros e um complexo sistema de automação, roda um programa voltado para melhorar o desempenho e a eficiência elétrica dos chillers. Considerando as condições climáticas, ajustes finos são feitos constantemente em todos os parâmetros dos equipamentos, permitindo que operem com maior eficiência e com o menor consumo de energia possível. Isso, aliado às fachadas eficientes, reduz custo mensal com energia, mantém o conforto hidrotérmico do prédio, proporciona segurança aos pacientes e garante iluminação adequada durante os procedimentos clínicos e cirúrgicos e no uso geral do prédio pelos pacientes e equipe técnica.
Redução no consumo energético de
16.9%
nas CAGS, em 2023
Economia líquida de
1,6
Milhão
Eficiência em gás combustível
A otimização do sistema de recuperador de calor visa a redução do consumo de gás natural, aproveitando o calor rejeitado pelo chiller, que geralmente é direcionado para fora da edificação, para pré-aquecer a água, armazenando em tanques de termoacumulação, para posterior utilização pela unidade. Esse sistema está operacional na unidade São Caetano – SP, tendo possibilidade de ativação em outras unidades da Rede D’Or que possuem o sistema, as quais estão em análise.
Para as demais unidades que não dispõem da função do recuperador de calor, está em análise a utilização da bomba de calor, tecnologia que pode suprir boa parte do consumo de gás combustível das unidades, e que segue em desenvolvimento de um piloto e demais estudos na unidade Criança – SP.
Água e efluentes
GRI 2-25, 3-3, 303-1, 303-2
Todo o procedimento relacionado ao gerenciamento de água e efluentes está pautado em dois normativos internos que estão disponíveis para todas as unidades de negócio da Rede D’Or e utilizam como referência diversos normativos legais de âmbito federal e estadual, como a Portaria GM 888/2021, do Ministério da Saúde, e a Resolução 430/2011, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), a fim de garantir que o gerenciamento destes recursos atenda aos padrões preconizados pelos órgãos competentes [GRI 303-2].
Essencial para a realização das nossas atividades, a água utilizada em nossas unidades de saúde é adquirida de três possíveis formas: concessionária, poço artesiano e/ou caminhão-pipa. Para todas as três, são realizadas análises periódicas de qualidade, através da contratação de laboratório independente, para verificação de seus parâmetros físico-químicos e microbiológicos de potabilidade (cor, turbidez, condutividade, pH, sólidos totais dissolvidos, amônia, alcalinidade, dureza, coliformes totais, Escherichia coli etc.) [GRI 303-4]. Os pontos de coleta de análise são definidos por amostragem, realizada pelo setor de Manutenção e pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da unidade, em consonância, de modo que cada ponto possa estrategicamente representar aquele local como um todo, com atenção especial para áreas definidas como críticas. Dessa forma, é possível garantirmos a qualidade da água que abastece nossas unidades [GRI 3-3, 303-2].
Dentro da atividade hospitalar, temos dois potenciais agentes de impacto local nos corpos hídricos: os laboratórios de análises clínicas e de anatomia patológica. Isso se dá devido ao uso de reagentes químicos e outras substâncias comumente usadas para o aumento do contraste e otimização da análise bacteriana, como por exemplos corantes, caso estes entrem em contato com corpos d'água. A fim de evitar estes possíveis impactos, preservando assim o ecossistema local e a segurança ocupacional dos colaboradores, todos os insumos utilizados nestas atividades possuem fichas de dados de segurança (FDS) que possuem orientações quanto ao correto descarte destes materiais. Os equipamentos usados nesses locais são conectados a contentores devidamente acondicionados e identificados, garantindo que não haja extravasamento de seu conteúdo para a rede de esgoto, sendo destinados posteriormente para tratamento e disposição final a empresas que atendam a todos os requisitos ambientais e legais [GRI 3-3].
Após o uso, a água passa por tratamento em Estações de Tratamento de Esgoto, no caso de unidades que estão inseridas em locais onde a concessionária de água e esgoto não possua sistema de captação de efluentes, em busca de alcançar todos os parâmetros estruturados na Resolução 430/2011 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de acordo com a classificação do corpo hídrico no qual o efluente será posteriormente descartado, além de legislações locais [GRI 303-2].
Realizamos periodicamente auditorias ambientais em todas as unidades hospitalares para mapear e identificar os aspectos e possíveis impactos ambientais e estabelecer planos de ação mediante desvios e não conformidades. São realizadas auditorias externas em fornecedores de serviços considerados críticos, como prestadores de serviços que participam do ciclo de gerenciamento de resíduos, seja como coleta, transporte, tratamento e/ou disposição final e lavanderias, para mapear e identificar os aspectos e possíveis impactos ambientais incluindo temas referentes ao consumo de água e descarte de efluentes, e estabelecer planos de ação mediante desvios e não conformidades. As auditorias nestes fornecedores são realizadas em duas etapas, que envolvem o levantamento de documentações pertinentes para possível avaliação de conformidade legal e a visita in loco para verificação da estrutura e de procedimentos operacionais na prática [GRI 2-25, 3-3].
Para a avaliação de captação de água em áreas de estresse hídrico não contamos com metodologia específica, visto que a Companhia estuda a possibilidade de iniciar pesquisas sobre o tema [GRI 303-3].
Captação, consumo e descarte de água
GRI 303-3, GR 303-4, GRI 303-5
Água captada, consumida e descartada por fonte1 | 2023 | 2022 | 20215,6 | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Unidade de medida | m³ | ML | m³ | ML | m³ | ML | Comparação ao reporte anterior7 | ||
Água captada [GRI 303-3] 2,3,4 | Água de terceiros (água doce) | Concessionária |
1.930.989 (60%) |
1.930,99 |
1.750.698 (77%) |
1.750,70 |
1.676.447 (73%) |
1.676,45 | |
Caminhão-pipa |
989.489 (30%) |
989,49 |
314.089 (14%) |
314,09 |
209.838 (9%) |
209,84 | |||
Água de terceiros (água doce) | Poço artesiano |
308.660 (10%) |
308,66 |
214.316 (9%) |
214,32 |
409.956 (18%) |
409,96 | ||
Captação total de água | 3.229.138 | 3.229,35 | 2.279.102 | 2.279,10 | 2.296.240 | 2.296,24 | |||
Total de água descartada [GRI 303-4]2 | Água de terceiros (água doce) | Concessionária | 1.544.957 | 1.544,79 | 1.400.558 | 1.400,56 | 1.341.157 | 1.341,16 | |
Caminhão-pipa | 791.591 | 791,59 | 251.271 | 251,27 | 167.870 | 167,87 | |||
Água de terceiros (água doce) | Poço artesiano | 246.928 | 246,93 | 171.453 | 171,45 | 327.964 | 327,96 | ||
Descarte total de água | 2.583.310 | 2.583,31 | 1.823.282 | 1.823,28 | 1.836.992 | 1.836,99 | |||
Consumo total de água [GRI 303-5]3 | 645,828 | 645,83 | 455,820 | 455,82 | 459,248 | 429,25 | |||
Intensidade de consumo(m³/pac.dia)8 | 0,237 | 0,165 | 0,192 | Aumentou |
1 Ajustamos nosso reporte conforme protocolos GRI 303-3, 303-4 e 303-5, sem alterar os dados reportados anteriormente. Para fins de benchmarking, comparação com pares e avaliação de desempenho, também reportamos a intensidade por paciente/dia (GRI 2-4). Ainda não é possível mensurar a captação e descarte de água em áreas com estresse hídrico, se houver. Também não é possível discriminar pelas categorias de água doce (sólidos dissolvidos totais ≤ 1.000 mg/L) e/ou outros tipos de água (sólidos dissolvidos totais > 1.000 mg/L). Em 2023, para estes indicadores, estão sendo consideradas as unidades hospitalares (com exceção das unidades Badim, Cinco de Outubro e Yutaka Takeda), as unidades oncológicas, as unidades Richet, duas unidades do IDOR e três unidades corporativas;
2 Como não é possível realizar a medição de água descartada com precisão, adotamos como premissa a referência técnica de estimativa “coeficiente de retorno (c)” da ABNT NBR 9649:1986, que define “C = 0,8”, em que C é a “relação média entre os volumes de esgoto produzido e de água efetivamente consumida”. Portanto, consideramos que 80% da água captada se converteu em efluentes descartados. Ou seja, “água descartada = 0,8 x água captada”;
3 Não é possível realizar medição do consumo de água, portanto utilizamos o racional de orientação do GRI 303-5, em que “consumo de água = captação total de água – descarte total de água”. Reportamos desta maneira pela primeira vez (GRI 2-4).
4 Para reporte junto à ANAHP, adotamos como consumo de água o que é captado para que nosso reporte esteja alinhado aos indicadores desta entidade, os quais são os dados que constituem a publicação no “Observatório Anual”.
5 Os dados de 2021 não contemplam os meses de janeiro a junho do Hospital Guaianases.
6 Nos dados de 2021, em relação ao Hospital São Lucas RJ, contempla-se somente o mês de agosto.
7 Em relação ao desempenho, houve aumento na captação de água devido a uma expansão do número de leitos e de unidades, o que levou a um aumento na intensidade de consumo, quando comparado ao ano anterior.
8 Por ser uma métrica cujo denominador é específico para unidades hospitalares próprias, o cálculo de intensidade considera apenas esta tipologia de negócios. Em todo caso, a quantidade de água captada por hospitais corresponde, em média, a 98% do volume. Assim, foi considerado como numerador o consumo total de água em hospitais em 454.145,18 m³ para 2021; e 439.686,52m³ para 2022; e 642.852,10 m³ para 2023.
9 Não houve mudança no armazenamento de água no ano de 2023.
Projeto de Eficiência Hídrica
GRI 3-3, 303-2, 303-3, 303-4, 303-5
O tema material água é considerado estratégico, segundo nosso Planejamento Estratégico ESG. O Projeto de Eficiência Hídrica tem como objetivo reduzir os custos com abastecimento e o consumo de água, com ações de otimização da operação e monitoramento remoto. A utilização de equipamentos mais novos e eficientes traz o benefício desta economia, assim como testes periódicos nas cisternas, tubulações, caça vazamentos e até mesmo ajustes nos próprios equipamentos já instalados e orientação de processos (quando possível), o que tem grande impacto no consumo. Iniciado em 2021 em quatro unidades hospitalares, o programa já era executado em 15 unidades ao final de 2023 e a previsão é de novas unidades participantes no próximo ciclo.
O programa conta também com o sistema de monitoramento remoto TDRR, com inteligência artificial e identificação do perfil de cada unidade, que possibilita acompanhar o consumo de água em tempo real, por meio de análise do comportamento da edificação e antecipação de possíveis aumentos de consumo, otimizando, assim, a performance do empreendimento. A metodologia avalia os níveis de consumo dos reservatórios, o consumo por horário (noturno, diário, mensal), a existência de vazamentos contínuos, a segurança operacional, monitora o acionamento e falhas de bombas, a redução do consumo e oferece um sistema de alarmes via aplicativo, SMS, e-mail e WhatsApp.
As unidades complementam o programa com iniciativas próprias, como a instalação de sistemas de caixas de retardo, captação de águas pluviais para reuso, instalação de torneiras com acionamento automático e água reaproveitada dos aparelhos de ar-condicionado.
A introdução da tecnologia do banho seco para pacientes acamados em 64 unidades da Rede foi uma das ações que ajudou na redução do consumo de água, pois utiliza 200 ml de água por kit de banho, enquanto os banhos tradicionais usam de 1 a 2 litros de água.
Adicionalmente, incentivamos a redução do consumo de água na residência dos nossos colaboradores e associados, por meio de campanhas de uso consciente em nossas unidades. No Dia Mundial da Água, o Hospital São Luiz São Caetano, por exemplo, disponibilizou cartazes orientativos com dicas importantes para reduzir o consumo de água nas residências.
Em 2023 tivemos a entrada de 9 unidades, consolidando um total de 15 unidades integrantes no projeto, resultando na redução de 17% no consumo de água em 2023, o equivalente a 111.334,84 m3. Isso representou uma economia líquida de R$3.910.935,73. Este percentual alcançado faz parte da meta monitorada no tema material “Água e Efluentes”, apresentada no capítulo “Metas ESG”. Temos a previsão da inclusão de pelo menos mais 06 unidades participantes no próximo ciclo.
Ainda que a intensidade de consumo tenha aumentado (GRI 303) entre 2023 e 2022, o efeito do Projeto de Eficiência Hídrica é importante para evitar um aumento ainda mais acentuado.
Redução de
17%
no consumo de água das unidades participantes do projeto em 2023
Economia líquida de
R$ 3,9
milhões
Mudanças climáticas
GRI 3-3, 201-2, 305-1, 305-2, 305-3, 305-4, 305-5, 305-6, 305-7, SASB HC-DY-450a.1
As mudanças climáticas causadas pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) representam um dos maiores desafios globais que enfrentamos atualmente. Elas afetam o meio ambiente, a segurança alimentar, a saúde humana, a economia e a justiça social. A mitigação das emissões de GEE e a adoção de medidas de adaptação são cruciais para reduzir os impactos das mudanças climáticas e promover um futuro sustentável e resiliente.
Nossa Política de Mudanças Climáticas, aprovada no Conselho de Administração, estabelece as principais diretrizes e os compromissos da empresa para a gestão de riscos e o impacto das mudanças climáticas nas unidades e negócios, fornecendo mecanismos de identificação dos impactos, mitigação e adaptação. Buscamos também conscientizar nossos colaboradores e fornecedores sobre a importância do tema, ao mesmo tempo em que agimos como indutores do processo de transição rumo a uma economia de baixo carbono.
Os assuntos relacionados a mudanças climáticas são tratados pela Diretoria Executiva e comitês, com análise contínua dos indicadores relacionados.
Gerenciamento de resíduos
GRI 3-3, 306-1, 306-2
Nossas atividades geram resíduos perigosos (biológicos, perfurocortantes e químicos) e não perigosos (orgânicos e inorgânicos), que são corretamente destinados de acordo com sua natureza. Dos resíduos não perigosos, são encaminhados para os aterros sanitários apenas aqueles resíduos que não são técnica ou economicamente viáveis de passar por processo de reciclagem ou outras destinações. Já os perigosos são encaminhados para empresas especializadas, sendo os químicos encaminhados para incineração e os biológicos e perfurocorantes, para autoclavagem.
Os insumos descartáveis são segregados na fonte pelas equipes de higiene das unidades, pesados e acondicionados segundo as diretrizes da RDC 222/2018, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e coletados e tratados por empresas terceirizadas, de acordo com os tratamentos cabíveis, conforme citado. Essas passam por um processo de homologação, em que são avaliados documentos de caráter técnico e legal, e auditadas suas instalações e processos antes de sua contratação. Para garantir que todas as normas continuem sendo cumpridas, após a contratação são realizadas auditorias pontuais periódicas em tais fornecedores [GRI 2-25].
O acompanhamento do perfil de geração de resíduos de cada unidade é realizado através do sistema Resource Advisor, da Schneider Electric, o qual recebe informações sobre pesagem, destinação, custo com o gerenciamento e documentos de rastreabilidade dos resíduos.
Resíduos gerados por composição (t) | GRI 306-3, SASB HC-DY-150a.1
Classificação | Composição |
20237, 10 |
20226 |
20215 |
---|---|---|---|---|
Grupo A¹ |
RSS - Infectante |
8268,02 (21,9%) |
8.985,32 (22,7%) |
11.944,01 (29,5%) |
Grupo B¹ | RSS - Químicos | 523,16 (1,4%) | 962,87 (2,4%) | 1.126,78 (2,8%) |
Grupo D¹ | RSS - Comuns (rejeitos) | 24.832,71 (65,8%) | 25.610,25 (64,8%) | 23.891,69 (59,1%) |
Grupo E¹ | RSS - Perfurocortantes | 527,36 (1,4%) | 759,15 (1,9%) | 768,36 (1,9%) |
Recicláveis perigosos |
Lâmpadas4 |
6,45 (~0,0%) | 3,77(~0,0%) | 2,80 (~0,0%) |
Pilhas e baterias | 4,38 (~0,0%) | 2,68 (~0,0%) | 2,75 (~0,0%) | |
Eletroeletrônicos8 |
100,29 (0,3%) | 85,96 (0,2%) | 134,77 (0,3%) | |
Recicláveis não perigosos |
Papel, metal, plástico, vidro, entre outros |
2.984,44 (7,9%) | 2.637,63 (6,7%) | 2.215,26 (5,5%) |
Orgânicos | 478,08 (1,3%) | 467,33 (1,2%) | 337,12 (0,8%) | |
Total de resíduos gerados (t) |
37.724,87 | 39.514,96 | 40.423,54 | |
Intensidade de resíduos gerados (t/pac.dia)9 |
0,0138 | 0,0143 | 0,0160 | |
Comparação ao reporte anterior² |
Reduziu |
Classificação | Composição |
Operação de recuperação (fora da organização)³ |
20237, 10 |
20226 |
20215 |
---|---|---|---|---|---|
Resíduos perigosos |
Lâmpadas4 |
Reciclagem | 6,45 (0,2%) | 3,77 (0,1%) | 2,80 (0,1%) |
Pilhas e baterias | 4,38 (0,1%) | 2,68 (0,1%) | 2,75 (0,1%) | ||
Eletroeletrônicos8 |
100,29 (2,8%) | 85,96 (2,7%) | 134,77 (5,0%) | ||
Resíduos não perigosos |
Resíduos de alimentos |
Compostagem |
478,08 (13,4%) | 467,33 (14,6%) | 337,12 (12,5%) |
Papel, metal, plástico, vidro, entre outros |
Reciclagem | 2.984,44 (83,5%) | 2.637,63 (82,5%) | 2.215,26 (82,3%) | |
Total de resíduos não destinados para disposição final (t) | 3.573,64 | 3.197,37 | 2.692,70 | ||
Intensidade de resíduos não destinados para disposição final (t/pac.dia)9 |
0,0013 | 0,0012 | 0,0011 | ||
Comparação ao reporte anterior² |
Aumentou |
Classificação | Composição |
Método de disposição final (fora da organização)³ |
20237, 10 |
20226 |
20215 |
---|---|---|---|---|---|
Resíduos perigosos |
RSS – Infectante4 |
Outras operações de disposição (autoclavagem) |
6.245,42 (18,3%) |
5.571,15 (15,3%) |
11.944,01 (31,7%) |
Incineração (sem recuperação de energia) |
2.022,60 (5,9%) |
3.414,17 (9,4%) |
|||
RSS - Químicos |
Incineração (sem recuperação de energia) |
523,16 (1,5%) |
962,87 (2,7%) |
1.126,78 (3,0%) |
|
RSS - Perfurocortantes4 |
Outras operações de disposição (autoclavagem) |
350,94 (1,0%) |
347,88 (1,0%) |
768,36 (2,0%) |
|
Incineração (sem recuperação de energia) |
176,42 (0,5%) |
411,27 (1,1%) |
|||
Resíduos não perigosos |
RSS - Comuns (rejeitos) |
Confinamento em aterro |
24.832,71 (72,7%) |
25.610,25 (70,5%) |
23.891,69 (63,3%) |
Total de resíduos destinados para disposição final (t) |
34.151,25 | 36.317,59 | 37.730,84 | ||
Resíduos destinados para disposição final (t/pac.dia)9 |
0,012 | 0,013 | 0,015 | ||
Comparação ao reporte anterior² |
Reduziu |
1 Classificação de resíduos de serviços de saúde (RSS) em grupos A, B, C, D e E, conforme Resolução ANVISA RDC Nº 222/2018. O grupo C (radioativos) não é contabilizado.
2 Houve redução tanto para perigosos, como não perigosos, o que, por consequência, ocasionou na redução do total de resíduos gerados em cerca de 3,5% (intensidade consolidada). Isto pode se justificar devido à estruturação do Programa de Gestão de Resíduos e de seu subprograma de redução de resíduos, bem como pela intensificação de treinamentos ministrados.
3 Não há resíduo contabilizado o qual não tenha sido enviado para destinação final [GRI 306-4]. Em 2023, o total de resíduos perigosos não destinados para disposição final (reciclagem) foi de 111,12, e para resíduos não perigosos (reciclagem e compostagem) foi de 3.462,52, totalizando 3.573,63. Este total de resíduos recicláveis (reciclagem) e orgânicos (compostagem) são enviados para fora da organização. Ajustamos o reporte deste indicador em relação ao ciclo anterior por interpretação mais assertiva do que é solicitado em seu protocolo [GRI 2-4]. Os demais métodos de destinação contemplam o GRI 306-5. O somatório dos indicadores GRI 306-4 e GRI 306-5 (consolidado) contempla o GRI 306-3 (resíduos gerados consolidados).
4 O indicador de lâmpadas engloba lâmpadas fluorescentes e lâmpadas LED.
5 Os dados de 2021 contemplam somente os meses de agosto e setembro do Hospital São Lucas RJ.
6 Os valores apresentados em 2022 para a Maternidade Star só foram considerados a partir do mês de maio, quando a unidade começou a sua operação.
7 Os valores apresentados em 2023 para a unidade São Luiz Campinas só foram considerados a partir do mês de março, quando a unidade começou a sua operação.
8 No ciclo anterior, os eletroeletrônicos estavam reportados como “não-perigosos”, e neste ano foram reportados como “perigosos”. Além disso, houve retificação no valor para 2021 de 133,68 t para 134,77t, e para 2022 de 85,96 t. Esta alteração é insignificante dado que foi uma alteração inferior a 10% para cada ano, bem como pela representatividade destes resíduos em relação aos demais [GRI 2-4];
9 Por ser uma métrica cujo denominador é específico para unidades hospitalares próprias, o cálculo de intensidade considera apenas esta tipologia de negócios. Em todo caso, a quantidade de resíduos gerados por hospitais corresponde a praticamente 100% do volume. Assim, foi considerado como numerador o total de resíduos gerados (perigosos e não perigosos) em hospitais em 13.067,98 (perigosos) e 24.767,56 (não perigosos), totalizando 37.835,55 para 2021; e 10.181,52 (perigosos) e 27.834,01 (não perigosos), totalizando 38.015,53 para 2022; e 9.295,31 (perigosos) e 28.160,865 (não perigosos), totalizando 37.456,18 para 2023. Reconhecemos que o ideal é haver o reporte separado, e consolidado, e avaliaremos esta possibilidade para os próximos ciclos.
10 Neste ano, para estes indicadores, estão sendo consideradas as unidades hospitalares (com exceção das unidades Badim, Cinco de Outubro e Yutaka Takeda), as unidades oncológicas, as unidades Richet, duas unidades do IDOR e três unidades corporativas.
Programa Corporativo de Gestão de Resíduos
GRI 3-3, 306-3, 306-4, 306-5
O tema material resíduos também é considerado estratégico em nosso Planejamento Estratégico ESG. Cada uma de nossas unidades hospitalares possui o seu PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde), aprovado pelo órgão regulador competente. A supervisão da iniciativa está a cargo da equipe corporativa de Sustentabilidade e Meio Ambiente, que também é responsável pelas auditorias ambientais anuais, realizadas internamente, para garantir a adequada execução de todas as normas e procedimentos internos, bem como legislações de âmbito municipal, estadual e federal, e externamente para garantir a prestação adequada dos serviços de coleta, transporte, tratamento, destinação e disposição final de resíduos. Em 2023, os investimentos com o gerenciamento de resíduos totalizaram R$ 31,9 milhões.
As auditorias internas seguem uma Matriz de Riscos Ambientais, estabelecida para definir graus de risco para cada unidade, considerando diversos critérios materiais. Ao longo de 2023 foram realizadas 93 auditorias ambientais internas e 23 externas. Nas auditorias internas foram identificados 1.714 eventos e 733 ações foram implementadas. Registramos uma efetividade de 43% relacionada à redução de inconformidades reincidentes [GRI 2-25].
Estabelecemos um programa de gestão de resíduos, composto por três principais sub-programas estruturados dessa temática, respeitando a hierarquização de destinação de resíduos estabelecida na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, Lei Federal Nº 12305/2010): a) Redução de Resíduos; b) Logística Reversa, Reuso e Reciclagem; e c) Uso de Materiais Reciclados.
Milhões
foram investidos em gerenciamento de resíduos
Em 2023, tivemos uma redução de
dos resíduos perigosos gerados
Redução de
do total de resíduos gerados